Na minha infância as mulheres ainda lavavam roupas nos rios, algumas ainda usavam o velho pilão para beneficiar o arroz e o milho. Sua maior honraria era o elogio recebido por cuidar bem do marido, dos filhos e da casa. Elas não tinham vontade própria e qualquer aspiração além das obrigações domésticas, passavam antes pela aprovação dos pais ou dos maridos. Expressões como, “isso não é coisa de mulher” ou “lugar de mulher é na cozinha”, eram muito comuns naquela época de domínio masculino.
Os anos setenta trouxeram mudanças muito radicais no comportamento da mulher, as feministas foram às ruas e num gesto simbólico e mundialmente famoso, jogaram fora o sutiã, demarcando assim o início de uma liberdade que se alastrou pelo universo feminino. Elas foram, em busca de outros projetos, além do casamento, foram para as fábricas nas linhas de produção, invadiram as universidades e deixaram definitivamente os limites da “Escola Normal”, que lhes dava o maior galardão possível, ser professora.
Os anos setenta trouxeram mudanças muito radicais no comportamento da mulher, as feministas foram às ruas e num gesto simbólico e mundialmente famoso, jogaram fora o sutiã, demarcando assim o início de uma liberdade que se alastrou pelo universo feminino. Elas foram, em busca de outros projetos, além do casamento, foram para as fábricas nas linhas de produção, invadiram as universidades e deixaram definitivamente os limites da “Escola Normal”, que lhes dava o maior galardão possível, ser professora.
A mulher hoje está na política, no judiciário, na administração das grandes empresas e demonstra ter capacidade para exercer qualquer função dentro da sociedade pós-moderna. Ela que há pouco mais de trinta anos era “crucificada” por se tornar mãe solteira, hoje cria filhos sozinha e muitas vezes é a principal provedora do lar.
Por ter me criado em uma família grande, com seis irmãs, tive a oportunidade de conhecer muito da alma feminina e de seus anseios, por isso me alegro imensamente com o grande avanço que a mulher obteve em todos os setores da vida, mas é necessário que se faça algumas observações relativas a essas mudanças. Jamais devemos encarar as conquistas da mulher como ocupação de espaços masculinos na sociedade, mas sim como a simples chegada dela, a lugares e espaços que sempre mereceu ocupar. Isso requer de nós homens, aceitação das mudanças e respeito por essa nova mulher que divide conosco agora, tarefas e direitos, que sempre foram tipicamente masculinos. Precisamos também ajudar a mulher nesse novo universo, pois se ela agora também participa na sustentabilidade física e econômica do lar, nós teremos que participar também das atividades denominadas domésticas e na criação e educação dos filhos para manter viva a instituição do casamento. Afinal, a participação do casal nessa relação precisa ser toda revista.
Por ter me criado em uma família grande, com seis irmãs, tive a oportunidade de conhecer muito da alma feminina e de seus anseios, por isso me alegro imensamente com o grande avanço que a mulher obteve em todos os setores da vida, mas é necessário que se faça algumas observações relativas a essas mudanças. Jamais devemos encarar as conquistas da mulher como ocupação de espaços masculinos na sociedade, mas sim como a simples chegada dela, a lugares e espaços que sempre mereceu ocupar. Isso requer de nós homens, aceitação das mudanças e respeito por essa nova mulher que divide conosco agora, tarefas e direitos, que sempre foram tipicamente masculinos. Precisamos também ajudar a mulher nesse novo universo, pois se ela agora também participa na sustentabilidade física e econômica do lar, nós teremos que participar também das atividades denominadas domésticas e na criação e educação dos filhos para manter viva a instituição do casamento. Afinal, a participação do casal nessa relação precisa ser toda revista.
Teremos que encontrar um equilíbrio na divisão dos diretos e deveres dentro do relacionamento conjugal ou qualquer outro tipo de relação entre os dois sexos. A mulher deve ser feminista sim, sempre lutando por seus direitos, conquistando seu espaço e o respeito de toda sociedade, mas nunca deixar de ser feminina, pois essa sim é a maior qualidade da mulher, é o que a torna tão especial. Ela encanta quando consegue ser forte e delicada ao mesmo tempo, quando consegue dirigir um caminhão sem perder a sua graça. Para concorrer com o homem não precisa ser seu inimigo, é possível sim, ser feminista e feminina ao mesmo tempo. É necessário que ela por si só saiba estabelecer limites para sua liberdade, já que essa é uma novidade para ela e será necessário aprender a conviver com isso.
O famoso compositor Tom Zé disse certa vez que: “nós homens temos que pedir desculpas às mulheres pelos próximos dois mil anos, pelos males que fizemos a elas” Isso deixa claro que precisamos rever nossos conceitos e nossa maneira de ver a mulher que divide esse mundo conosco. Para que nossa reverência a elas não fique limitada apenas a breves felicitações no dia oito de março, o dia da mulher, basta lembrar que nossa origem se deu no ventre de uma delas.
O famoso compositor Tom Zé disse certa vez que: “nós homens temos que pedir desculpas às mulheres pelos próximos dois mil anos, pelos males que fizemos a elas” Isso deixa claro que precisamos rever nossos conceitos e nossa maneira de ver a mulher que divide esse mundo conosco. Para que nossa reverência a elas não fique limitada apenas a breves felicitações no dia oito de março, o dia da mulher, basta lembrar que nossa origem se deu no ventre de uma delas.
Texto de Sebastião Faustino Ventura (http://sebastiantaion.blogspot.com.br/)
Imagens: Cartazes confeccionados pelo alunos do Colégio Estadual do Campo Gabriel Scipione sobre mulheres consideradas importantes. Ivailândia, 2012.